Quantas folhas,
do tempo filhas, desfilam
as lembranças esperadas?
Quantos fios,
fados do amor desfiado,
desafiam esperanças?
Quais e quantas?
Tantas malhas,
quantas falhas…
O ar que nos falta,
o ser que nos dói,
a chama que nos inflama,
a paixão que nos corrói…
E se nos faltar a figura,
do fulgor e da amargura,
sempre a alma nos segura!